PROSA COM O DEVA

Celso Nogueira: um pecuarista fluminense apaixonado por Mato Grosso

Para o pecuarista o ano de 2023 é um ano para ser esquecido diante o cenário vivido pela pecuária mato-grossense

O que eram para ser apenas dois anos, no mês de março de 2024 irá completar 40 anos. Quatro décadas, segundo o pecuarista Celso Nogueira, de muita gratidão e amor por Mato Grosso.

Fluminense de Sapucaia (RJ), Celso Nogueira chegou em Mato Grosso no ano de 1984 com um contrato de trabalho de dois anos. Neste episódio 14 do Prosa com o Deva, ele conta que viu no estado muitas oportunidades.

“Eu trabalhava com o dr. Armando Braga Rodrigues Pires. Ele era empresário e pecuarista. Um amigo que foi o segundo pai da minha vida. Uma pessoa que me ensinou muito. Era um exemplo de patrão, de amigo e eu vim para Mato Grosso”.

Conforme Celso Nogueira, ele costuma dizer que não é “pau-rodado”, que no linguajar cuiabano significa quem não é natural da capital de Mato Grosso, por ter chegado na cidade com contrato assinado.

“Eu vim para Mato Grosso em 1984 ganhando 20 salários mínimos. Não vim para procurar emprego. Era contrato para dois anos e agora completo 40 anos. É uma gratidão muito grande. Sou muito amigo de um cara chamado Francisco Manzi, que fala que Mato Grosso é o estado que nos dá muitas oportunidades. Aqui é terra de oportunidades”.

De lá para cá, o pecuarista conta que do trabalho em fazenda passou para o comércio de gado e hoje conta com a Estância Nogueira Leilões, no qual além das duas propriedades em Santo Antônio de Leverger, as atua com cria e recria, ele também atua na venda de animais e leilão.

2023: um ano para ser esquecido

O ano de 2023, tanto para Celso Nogueira como para os demais pecuaristas mato-grossenses e brasileiros, é considerado um ano para ser esquecido para quem atua na atividade pecuária.

“2023 foi um ano para passar e a gente esquecer. Mas, vamos lembrar que não existe só estrada reta e nem estrada que tenha subida e que não tenha descida. Isso é natural. Mas, nós temos uma pecuária muito moderna, muito evolutiva. O nosso crescimento é em função da tecnologia. Isso faz com que a gente consiga superar”.

De acordo com o pecuarista, hoje um bezerro no estado é comercializado por 50% do valor que se vendia no passado.

“Os insumos aumentaram [também]. Então, a gente não consegue fechar a conta. Sabemos que esse é o momento que temos que nos adequar e reajustar. Temos perspectivas que vai melhorar. Sabemos que 2024 ainda será um ano um pouco difícil”.

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