LIVE MAIS MILHO

Unem: segurança energética e alimentar estão no núcleo da cadeia do etanol de milho

A representatividade do etanol de milho na produção total de biocombustível é significativa e com tendência de ampliação

A produção de etanol de milho no Brasil, principalmente em Mato Grosso, é crescente e com uma relação de “ganha-ganha” positiva na agregação de valor com setores que envolvem a tal cadeia produtiva. Na avaliação do presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, a “segurança energética, segurança alimentar talvez seja uma pauta de grande responsabilidade para o Brasil e está, realmente, no núcleo das ativações das cadeias do setor de etanol de milho”.

A industrialização do cereal e a sua transformação em matriz energética foram o tema da live do projeto Mais Milho desta quinta-feira (25).

Há sete anos, lembra Nolasco, a produção de etanol de milho chegou ao Brasil e começou a ser impulsionada com a primeira indústria de dedicação exclusiva atraída “por uma cultura que tem grandes excedentes exportáveis”.

O presidente da Unem frisa que por mais que sejam necessárias em torno de 17 milhões de toneladas do cereal para processamento e a industrial de etanol de milho nesta safra, o país ainda terá de duas a duas vezes e meia a mais de excedentes exportáveis para o mundo. Ou seja, a produção do cereal, mesmo diante das perspectivas de queda ante a safra passada, ainda supre as demandas internas e externas.

“Na verdade, a estratégia nossa é agregar valor sobre excedentes exportáveis. Transformar o milho que está indo para fora do país em emprego, impostos, em renda. 28% daquilo que se processa retorna ao mercado em forma de farelo de milho, DDG, WDG, DDGS, alimentando todas essas cadeias de produção da proteína animal”.

Relação de ganha-ganha

A produção de etanol de milho é vista como uma relação de “ganha-ganha”, de acordo com Nolasco, uma vez que, além da cadeia de proteína animal, movimenta outras cadeias como a de logística, bens e serviços, prestação de serviços, investimentos.

Outro fator positivo é a oportunidade de o produtor rural antecipar a comercialização do grão e assim planejar sua safra e se posicionar perante ao mercado, assim como a produção de florestas plantadas para a geração de energia.

“É uma relação de vários negócios. E, é lógico, sempre é uma preocupação, o setor está crescendo muito e a esperamos continuar crescendo junto da produção de milho”.

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