“Nem nós esperávamos uma produtividade tão alta. Foi surpreendente”, a afirmação é do agricultor Tiago Rubert, sócio-proprietário da Terra Boa Agrícola, em Cruz Alta (RS). O cultivo diversificado na propriedade tem alcançado produtividades espetaculares e nesta safra, o gaúcho colheu 330 sacas de milho por hectare, batendo o recorde nacional.
O sucesso nas lavouras, proporcionou ao produtor o primeiro lugar nas categorias milho irrigado e sequeiro no Concurso de Produtividade Elevada no Campo – Safra de Verão, organizado pelo Grupo Tático de Aumento de Produtividade (Getap).
No primeiro episódio do Programa Especial Mais Milho, o apresentador João Bosco conta a história de Tiago Rubert e os resultados obtidos com o milho nos últimos anos, quando começou, em 2008, a empresa.
A história e todo o trabalho desenvolvido por Tiago e seus colaboradores na Terra Boa Agrícola, faz parte da oitava edição do Projeto Mais Milho, realizado pelo Canal Rural Mato Grosso.
O cultivo diversificado na propriedade é um dos destaques comentados por Tiago. Atualmente, eles atuam em sete regiões do Rio Grande do Sul na produção de sementes.
Essa produção também tem números altos e, para a safra 2023/24 já foram desenvolvidas cerca de 24 mil toneladas de sementes de soja e trigo.
Capricho é o melhor aliado na lavoura
Com novas tecnologias chegando no campo, é preciso filtrar aquilo que faz sentido para o momento em que cada lavoura vive. Conforme Tiago, a tecnologia é algo importante, mas nada se compara ao capricho que é preciso ter nos campos.
A agricultura sempre começa pelo solo e uma das alternativas encontradas pela empresa do agricultor é manter o solo quimicamente equilibrado, fisicamente descompactado e biologicamente ativo para se ter um bom cultivo.
“Depois disso a gente entendeu que o momento crucial para a cultura do milho é a instalação da lavoura e ter uma boa plantabilidade, boa distribuição e uma germinação boa. Isso, talvez, seja o maior diferencial das lavouras que produzem bastante. O segundo passo é o capricho e uma vez que a lavoura está boa é hora de protegê-la”, explica Tiago.
Sustentabilidade, cultivo e colaboradores
Ao longo dos últimos anos, eles desenvolveram a identificação dos principais gargalos a serem combatidos e estratégias assertivas para alcançar resultados cada vez melhores. Mesmo com a expectativa para a safra, em um ano desafiador, os preços se readequaram em um novo patamar parecido com os do período pandêmico.
“Com isso, a alta produtividade e a rentabilidade dependem de um bom trabalho no campo, gerenciando os custos para alcançar altos tetos produtivos. É baseado nessa linha que trabalhamos”, pontua Tiago.
O número nas lavouras cresce e consequentemente é preciso aumentar o número de funcionários para dar conta das atividades. Atualmente, a empresa conta com mais de 200 pessoas.
“Desde o início, entendemos que as pessoas são essenciais para nosso processo. Muito mais que cultivar a terra, precisamos cultivar as pessoas, as lideranças e fomentar a capacitação dessas pessoas para que elas estivessem nesse processo de crescimento. Nossa equipe é jovem e tem surpreendido, o agronegócio aqui no Rio Grande do Sul é extremamente desafiador e se não tiver uma equipe focada e comprometida, fica difícil atingir bons resultados”.
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