MAIS MILHO

Com colheita do milho acelerada, produtores buscam avançar na comercialização

Em algumas propriedades as vendas do milho chegaram a cerca de 90% da produção durante a colheita, visto os custos com armazenagem

Ao passo que as colheitadeiras de milho avançam nas lavouras mato-grossenses, em algumas propriedades as negociações do cereal também se aceleram. Entre os motivos apontados está o alto custo com o transporte para os armazéns, que chega a equivaler em torno de 10% do valor da saca de 60 quilos.

Até sexta-feira, 28 de junho, Mato Grosso havia colhido 62,40% da área semeada com milho nesta temporada 2023/24, um avanço de 24,83 pontos percentuais na variação semanal. Os trabalhos ao se comparar com o ciclo passado estão mais de 30 pontos percentuais à frente da extensão de 33,06% colhida na mesma época em 2023.

Os últimos talhões de milho das propriedades em Lucas do Rio Verde e em Ipiranga do Norte da família do produtor Guiverson Bueno já foram colhidos. Foram semeados cerca de 890 hectares ao todo e, segundo ele, praticamente toda a produção já foi comercializada.

“Geralmente guardávamos bastante milho e esse ano não. Decidimos vender praticamente 90% da produção durante a colheita, porque infelizmente a logística ficou muito cara na questão de armazenagem”.

De acordo com Guiverson, para levar a produção da propriedade até o armazém o custo por saca é de aproximadamente R$ 3, R$ 3,30.

“Dá quase 10% do valor da saca, do valor comercial. Então, ficou caro. Pela conta que fizemos valia mais a pena fazer a venda e armazenarmos um pouco em silo bag, porque querendo ou não isso diminui um pouco o custo de armazenagem e também aumenta a qualidade dos grãos”.

colheita de milho em Mato grosso foto canal rural mato grosso
Foto: Canal Rural Mato Grosso

Celeridade da colheita dentro do esperado

Conforme o superintendente do Imea, Cleiton Gauer, a celeridade observada nas lavouras de milho com a colheita está dentro do esperado para a temporada, tendo-se em vista a semeadura e o clima que também favoreceu.

O Instituto salienta que mesmo com o risco de incêndios nas lavouras, os produtores estão conseguindo deixar as máquinas por mais tempo nas lavouras, diminuindo assim o risco de uma possível perda de produção por conta de queimadas.

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