MAIS MILHO

Brasil consolida mercados para exportação de derivados da produção de etanol de milho

Vietnã, Tailândia, Turquia e Nova Zelândia se consolidam como novos consumidores de "DDG/DDGS"

O Brasil ampliará as exportações derivados da produção de etanol de milho, conhecido como DDG (grãos secos por destilação) ou DDGS (grãos secos por destilação com solúveis) para o Vietnã, Tailândia, Turquia e Nova Zelândia. A conquista ressalta as boas relações diplomáticas brasileiras e o coloca como um importante player no mercado global. A afirmação foi feita pelo Ministro da Agricultura e pelo Ministro das Relações Exteriores. 

A expectativa da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), é de que as exportações avancem e ajudem a impulsionar, ainda mais, a produção desse co-produto. 

O presidente da Unem, Guilherme Nolasco, conta que depois de um ano e meio de estudo alguns países foram priorizados para essa consolidação de mercados alvos. “A gente recebe com muita alegria esses novos quatro mercados que se consolidam para a produção e oferta do farelo de milho brasileiro”, comenta Nolasco. 

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Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

Segundo Nolasco, em meados de 2019, o mercado comprava mais farelo de milho do que ofertava. O setor observava o potencial de crescimento da indústria e a necessidade de abrir para o mercado internacional. Em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), mais de 80 requisitos foram analisados para que o mapeamento, dos possíveis locais de crescimento, fosse realizado. 

De acordo com a Apex Brasil, as projeções indicam que até 2031/2032 a produção de etanol de milho brasileiro saltará para 10,88 bilhões de litros. Isso levará a uma oferta para o mercado de aproximadamente 6,5 milhões de toneladas de DDG/DDGS.

“Hoje a China já não compra mais o DDGS dos Estados Unidos da América e o único país que pode ofertar é o Brasil. E estamos trabalhando para abrir, também, esse mercado para a China. O Brasil ainda produz quatro milhões de toneladas de DDGS, ou seja, quase a metade daquilo que a China já consumiu e temos uma projeção de produzir nove milhões até 2030”, explica Nolasco. 

Segundo o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24, divulgado em outubro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de milho total esperada para o cereal na safra 2023/24 é de 119,4 milhões de toneladas. Estima-se que 38 milhões de toneladas do cereal serão exportadas pelo país.

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