O plantio do milho no Rio Grande do Sul está na reta final e o bom desempenho das lavouras deixam os agricultores otimistas. Entretanto, as preocupações quanto ao mercado ainda rondamos campos gaúchos.
Nesta safra as lavouras de milho devem ocupar pouco mais de 817 mil hectares no Rio Grande do Sul, em torno de 0,70% abaixo da temporada passada, segundo a Emater. E o plantio deve ser dado por encerrado nos próximos dias, de acordo com a Aprosoja-RS.
O vice-presidente da Aprosoja-RS, Irineu Orth, comenta que o desenvolvimento das lavouras está bom e que a chuva vem contribuindo para isso.
“A expectativa é de safra cheia. Vamos ver o que vai acontecer daqui para a frente”, diz Irineu ao lembrar as frustrações causadas pela ausência de chuvas nas últimas três safras.
Mercado preocupa
Se tudo ocorrer como o esperado pelos agricultores gaúchos, o estado deverá produzir 6,061 milhões de toneladas de milho. O volume supera em 53,24% o colhido no ciclo 2022/23. A preocupação, no entanto, fica com o mercado do grão.
Em Tapera, conforme o presidente do sindicato rural, Nereo Egberto Starlik, o milho ocupa entre 25% e 30% das áreas das propriedades rurais.
“O produtor está esperançoso quanto a produtividade, mas preocupado um pouco com a comercialização. O mercado do milho, como também da soja, está em declínio”.
O presidente da Aprosoja-RS, Irineu Orth, comenta que a saca de 60 quilos há três anos era comercializada a R$ 100.
“Para o produtor era ótimo. Hoje, está na faixa de R$ 50, R$ 60 dependendo do local. E o custo de produção do milho ele também é expressivo. O ideal seria uns R$ 80 na colheita”.
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