Mais do que contribuir para o desenvolvimento da produção e do segmento, a união e organização setor produtivo brasileiro tem colaborado para grandes ações e decisões nas esferas políticas, e até mesmo judiciária. Entre elas, conforme o presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Nilson Leitão, estão a reforma tributária, a Medida Provisória 1.227/24 (MP do Fim do Mundo), invasões de terra e o marco temporal.
“Quando vem essa organização, você freia esse ativismo ideológico, que vem de forma avassaladora. E, se não estivéssemos preparados, teria atropelado tudo. Hoje estaríamos vivendo um momento muito triste no Brasil de invasões em todas as áreas”, pontua Nilson Leitão, entrevistado desta semana do programa Direto ao Ponto, do Canal Rural Mato Grosso.
Hoje, dentre as principais discussões em Brasília estão a reforma tributária, cuja expectativa é ser votada ainda em 2024, e a chamada MP do Fim do Mundo, que coloca restrições à compensação de créditos das contribuições ao PIS e a Cofins.
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“Essa mobilização do agro hoje melhorou muito. Mas, muito também por causa dessa organização das entidades, que se reúnem semanalmente, mensalmente, discutem a pauta, os problemas”, diz Nilson Leitão.
De acordo com o presidente do IPA, tal organização e união do setor produtivo brasileiro hoje é referência para diversos países, como a Argentina e o Chile. O Instituto hoje conta com 59 entidades participantes.
“Todos os setores estão representados. Há dois anos nos buscaram para ir à Argentina para instalar o Instituto Pensar Agro e a Frente Parlamentar deles, porque eles se sentiam desamparados pela política e pela organização setorial. E isso já deu um resultado enorme. Na última eleição para presidente, elegeram 48 deputados ligados ao agro”, comenta.
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