A abertura de novos mercados é algo que a Abramilho vem trabalhando. E segundo o diretor técnico da Abramilho, Daniel Rosa, isso interfere no sorgo e no milho. “Se você consegue aumentar a demanda do sorgo, a tendência é que o preço aumente. Acaba gerando incentivo”.
O Brasil está finalizando um protocolo de exportações de sorgo para a China. A expectativa é que em novembro isso seja finalizado. Entretanto, existe uma etapa sanitária de visita, a qual os chineses fazem questão de realizar, para ir a campo observar as plantas.
O número de usinas de etanol a partir do sorgo aumentou. Conforme Daniel comenta, ao Direto ao Ponto desta semana, o sorgo, assim como o milho também pode gerar o DDG para alimentação de animais.
Cresce demanda interna de milho no Brasil
Apesar de uma safra de soja, não tão boa, a expectativa dos produtores e de entidades do agronegócio, era uma safra de milho segunda safra um pouco melhor. Mesmo com pouca chuva algumas lavouras do cereal conseguiram se recuperar ao longo da safra.
Conforme o diretor técnico, essa “reviravolta” foi positiva perto do que estavam esperando. Em paralelo a isso, a venda de milho para China teve uma queda, em parte pela própria produção brasileira.
Assim, o consumo do milho Argentino pelos chineses, aumentou preocupando agricultores do Brasil. Enquanto os Estados Unidos e a Argentina estiverem colhendo milho, o cereal para o mercado, mesmo que o Brasil esteja com uma demanda interna maior, está garantido.
Daniel ainda comenta que no ano passado foram 80 milhões de toneladas de etanol de milho e esse ano já está em 85 milhões de toneladas.
“Acaba que aos poucos vai compensando uma produção menor mas um consumo maior interno e o milho brasileiro, que está bem estabelecido no mercado internacional”, diz.
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