O governo de Mato Grosso decretou situação de emergência em cinco municípios em razão das inundações causadas pelas fortes chuvas: Cuiabá, Nova Bandeirantes, Novo Santo Antônio, Luciara e Porto Alegre do Norte.
Os decretos foram publicados no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (10) e homologam as declarações de situação de emergência já feitas pelas prefeituras destas cidades afetadas pelas chuvas intensas.
Os decretos estão sob os números:
- Cuiabá – Decreto nº 1.329/2025
- Nova Bandeirantes – Decreto nº 1.330/2025
- Novo Santo Antônio – Decreto nº 1.331/2025
- Luciara – Decreto nº 1.332/2025
- Porto Alegre do Norte – Decreto nº 1.333/ 2025
A vigência é de 90 dias, podendo ser prorrogada por mais 90 dias, caso necessário.
Chuvas causam prejuízos no campo e na logística
O excesso de chuvas em Mato Grosso, principalmente no mês de janeiro, vem causando inúmeros transtornos para o campo com atraso da colheita da soja e, consequentemente, no plantio do milho e algodão, como já destacado pelo Canal Rural Mato Grosso.
Além disso, em algumas regiões, como no extremo norte de Mato Grosso, na MT-322, atoleiros são registrados, dificultando ainda mais o escoamento da produção agrícola e pecuária.
De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), nos últimos 15 dias a colheita da soja registrou pico significativo com mais dias de sol em algumas regiões, o que permitiu o avanço da semeadura do milho e do algodão.
A colheita da soja atingiu no dia 7 de fevereiro 28,58% da área plantada, segundo o Imea. Apesar do avanço semanal de 16,38 pontos percentuais, ainda está atrasado em relação aos 51,50% observados na safra 2023/24.
No caso do milho, o avanço semanal foi de 17,20 pontos percentuais, chegando a 23,46% da área coberta com as sementes. Na temporada 2023/24 eram 42,14% da área semeada.
Quanto ao algodão, Mato Grosso contava até o dia 7 de fevereiro com 79,56% da área coberta com as sementes. Na variação semanal o avanço foi de 26,08 pontos percentuais. Entretanto, apesar de significativo, não foi suficiente para ultrapassar o saldo de 98,87% da safra 2023/24 no mesmo período.
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