Foi divulgado nesta segunda-feira (25), pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a Portaria nº 665, que reconhece nacionalmente 17 estados livres de febre aftosa, incluindo, Mato Grosso. A normativa passa a valer a partir de dois de maio.
Os estados são o Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.
A portaria ainda proíbe o armazenamento, comercialização e uso de vacinas contra a febre aftosa nas unidades da Federação e, também, restringe a movimentação de animais e de produtos desses locais para as outras áreas do país que ainda praticam a vacinação.
Processo de zonas livres
O processo de transição de zonas livres de febre aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no Plano Estratégico do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA). A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.
O reconhecimento como sem vacinação abre caminhos para que os produtos pecuários oriundos destes Estados possam acessar os mercados mais exigentes do mundo.
Atualmente, no Brasil, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), participa do PNEFA desde a criação, em 2017, sendo integrante do Grupo Gestor Estadual. Para a entidade, essa é mais uma vitória para a pecuária do estado.
“Além do maior rebanho bovino do Brasil, Mato Grosso também possui uma das melhores genéticas e o comércio de matrizes e reprodutores puros de origem ou com certificado especial de Inspeção e Produção (CEIP) e o reconhecimento internacional do estado previsto para maio de 2025 é um anseio tanto dos produtores Mato-Grossenses como dos consumidores dessa genética principalmente nos estados de Rondônia e Acre”, enfatiza Francisco Manzi, diretor-executivo da Acrimat.
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