Mais do que terra de belas praias, do Carnaval e do samba, o Rio de Janeiro a cada dia que passa vem ganhando espaço na produção de carne bovina no Brasil. A paixão pela atividade é considerada a “ação para o desenvolvimento” da pecuária no estado.
O Rio de Janeiro é o segundo maior consumidor de carne bovina do país e, de acordo com a produtora Jane Barcelos, o estado era um dos últimos em termos de produção de proteína vermelha.
A história produção de carne bovina no Rio de Janeiro, tema do Prosa com o Deva desta segunda-feira (13), começou a ser mudada há cerca de seis anos.
“Resolvemos mudar a história. Investir em genética e tecnologia para ter o boi que todo mundo quer comer, a carne macia e de qualidade, porque nós já tínhamos importância no consumo, mas não na produção”, comenta Jane Barcelos.
Produção de genética
A pecuarista comenta que para a obtenção de bons resultados é preciso estar baseado em fatos e em ciência.
“Buscamos os melhores reprodutores, a melhor genética para fornecer isso para o pequeno produtor, para qualquer um que queira comprar e melhorar o seu rebanho. O Rio de Janeiro já entendeu que sem esse profissionalismo nós não vamos chegar a lugar nenhum”.
E quando o assunto é genética, o produtor de Macaé, Roberto Sampaio, sabe bem o diferencial que ela proporciona. Atuando com a criação de Nelore desde 1980 no município, a paixão pela pecuária o levou a partir para o Nelore P.O. registrado.
“Foi um gado que trouxemos de Uberaba (MG). Tivemos apoio do pessoal da região, da Embrapa. E isso tudo vem a somar com o que nós conseguimos hoje em dia. Tudo isso valoriza o nosso trabalho. Nós estamos ajudando também a resgatar o que foi feito anteriormente”.
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