O ano de 2023 para a pecuária mato-grossense e brasileira foi considerado de muitos desafios. Para 2024, conforme a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a expectativa é de melhoria tanto no valor pago pela arroba quanto na segurança jurídica.
Preço da arroba em baixa, alto custo de produção e seca severa são considerados os principais fatores para que 2023 seja um ano a ser apagado da memória do pecuarista.
Segundo o presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Ribeiro Júnior, apesar de Mato Grosso ter registrado recorde de produção no milho segunda safra, colhendo mais de 52,5 milhões de toneladas, os custos de produção seguiram em alta.
“Apesar de termos uma produção grande de milho, tivemos uma dificuldade muito grande com a concorrência no mercado externo. Então, os preços não baixaram tanto”.
Recuperação em 2024
Para o ano que se inicia, o presidente da Acrimat pontua que a expectativa é de uma recuperação no valor pago pela arroba no estado e no país, bem como que o clima “não seja tão cruel” quanto foi em 2023.
Além disso, se espera que as exportações e os abates sigam registrando alta.
“A expectativa é de continuar esse nível grande produção, mas que haja melhora nesses preços, principalmente no segundo semestre. A pecuária é de longo prazo. Precisa de segurança jurídica, precisa de estabilidade. Nossos planejamentos são de três, quatro anos. Hoje o pecuarista está perdido. Muitos pequenos, que não têm condição de investir, estão parados, preocupados se vão vender as suas terras, se as suas terras serão invadidas”.
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