Entre janeiro e maio de 2023 foi registrada a marca de 100 operações para combater crimes ambientais em Mato Grosso. Juntas somam R$ 712 milhões em multas, sendo R$ 615 milhões, no bioma amazônico.
As informações são da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), que reforça que as operações tiveram o foco no desmatamento ilegal.
Conforme o secretário executivo da pasta, Alex Marega, diversos órgãos estaduais atuam em conjunto nos locais onde são identificadas ações de desmatamento ilegal.
“Quem estiver pensando que o Estado não está vendo que ele está desmatando ilegalmente está enganado, e pode receber a fiscalização ambiental na sua propriedade e ser pego em flagrante. Neste caso, os maquinários são apreendidos, a multa é aplicada e a área é embargada”, pontua Alex Marega.
Tecnologia possibilita identificação de ações ilegais
As fiscalizações, explica a Sema-MT, são realizadas por meio de imagens de satélite de alta resolução para identificar o local exato e flagrar o desmatamento ainda no início, impedindo que o dano ambiental continue.
A pasta ressalta que as operações em campo são estratégicas, com base na avaliação da Gerência de Planejamento de Fiscalização e Combate ao Desmatamento (GPFCD).
As 100 operações realizadas em campo entre janeiro e maio representam aproximadamente metade das multas aplicadas, com 51% produzidas presencialmente, e 48% de modo remoto.
“À distância, a tecnologia permite que equipes identifiquem o desmatamento que já aconteceu e aplique as multas e embargos na área. O infrator é avisado que o desmatamento é identificado por e-mail e telefone para que paralise a atividade ilegal”, diz a Sema-MT.
Além do desmatamento ilegal, as multas são por impedir ou dificultar a regeneração natural da vegetação, descumprimento de embargo e empreendimento sem licença ambiental.
Todas as multas emitidas já fazem parte dos processos digitais da Sema, por meio do sistema SIGA Autuação. Foram lavrados 1253 autos de infração no semestre, 983 embargos e 1282 alertas de desmatamento atendidos.
Editado por: Viviane Petroli, de Rondonópolis (MT)
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