A China, segunda maior consumidora global de milho, segundo os relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), foi responsável por importar 40,48% do cereal mato-grossense enviado para o exterior em outubro deste ano. Isso representa 1,50 milhão de toneladas do total embarcado que foi 3,71 milhões de toneladas.
Segundo o boletim do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), desde novembro de 2022, este é o maior volume mensal de milho comprado pela China no estado.
Este ano, Mato Grosso exportou 21,22 milhões de toneladas de milho no acumulado entre janeiro e outubro.
Desse total, o gigante asiático adquiriu 5,47 milhões de toneladas, representando 25,79% das exportações. Vale ressaltar que, após o acordo entre o Brasil e a China, o país asiático vem se destacando como um dos principais compradores do milho no estado.
Esse movimento foi reflexo da necessidade que a China tem de adquirir o cereal para alimentar o seu rebanho de bovinos e suínos. Esse cenário também foi impulsionado pela redução das compras de origem dos Estados Unidos, devido à guerra comercial, que incentivou o país a buscar alternativas. Além de, também, o preço do milho mato-grossense estar competitivo no mercado internacional.
De acordo com o USDA, é esperado que a produção de carne bovina da China em 2024 aumente 2,67% ante a 2023, podendo continuar estimulando os escoamentos do estado.
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