Equilibrar a conversação do meio ambiente e a produção agrícola é uma das características do agronegócio mato-grossense. O estado é rico em recursos hídricos e preserva mais de 95% das nascentes dentro de propriedades mapeadas, segundo o projeto Guardião das Águas, desenvolvido desde 2017.
O projeto, de autoria da Associação dos Produtos de Milho e Soja de Mato Grosso (Aprosoja-MT), mostrou a parceria inédita com a Puríssima Água Mineral na manhã desta quinta-feira (23).
A parceria surgiu quando a entidade observou as ações de sustentabilidade realizadas pela empresa de água mineral. Dessa forma, o projeto consegue entrar na casa da população, mostrando a capacidade do agro em produzir e preservar.
O diretor comercial da Puríssima Água Mineral, Felipe Neri, esteve presente durante a apresentação da parceria e comentou que serão vendidas nos pontos de distribuição do estado, cerca de quatro milhões de garrafas de água com o selo ‘Guardião das Águas’.
As garrafas, possuem o rótulo Puríssima Eco, com 35% menos plástico, mostrando a sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
Ele ainda contou que a unidade de Dom Aquino, é aberta para visitação e que a área arrendada possui 320 hectares de terra destinada à preservação. Isso para que nenhuma atividade possa contaminar o solo e, consequentemente, fazer a água perder sua qualidade.
A proposta do projeto para 2024, segundo a gerente da Comissão de Sustentabilidade da Aprosoja-MT, Marlene Lima, é fazer ações pontuais nos municípios em parceria com o núcleo da entidade, sindicatos rurais e demais parceiros locais, interessados em investir no desenvolvimento de ações de recuperação, ou divulgação do projeto.
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“Temos municípios, nas áreas da agricultura com 99% de preservação das nascentes. Precisamos também, buscar o apoio da sociedade e das futuras gerações em preservar o que já está preservado. E buscar apoio para os locais que nas áreas urbanas ou rurais, ainda precisam de restauro”, contou.
Guardião das Águas atua desde 2017
O vice-presidente da Aprosoja-MT, Lucas Costa Beber, contou que as 105.185 nascentes identificadas estão em aproximadamente 70% do território mato-grossense.
Com início no município de Tapurah, em parceria com o Instituto Ação Verde (IAV), foram identificados e catalogados 805 nascentes. Atualmente, o estudo alcançou a marca de 105.185 nascentes em 57 municípios do estado que produzem soja e milho.
De acordo com Marlene, o projeto teve mais investimento e buscou catalogar mais municípios nessa ideia. “A quantidade de nascentes que aumentaram, é com relação a identificação. Quando isso é feito nos municípios, conseguimos colocar todas elas. Independente de ser na agricultura, na pecuária ou na área urbana. O projeto tem uma preocupação com o social, não só com a produção”, afirma.
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