Mato Grosso

Biocombustíveis e alimentos influenciam produção industrial em Mato Grosso

Produção de etanol, de biodiesel e de alimentos tiveram grande influência, aponta pesquisa do IBGE

A produção industrial em Mato Grosso cresceu 25,7% em 2022. O saldo teve como influência o crescimento da produção de etanol, biodiesel e de alimentos.

Os números constam na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).

Os dados revelam ainda que Mato Grosso detém o maior índice entre as demais unidades da federação e maior até mesmo que a média nacional, que foi negativo em 1,1%.

Entre os setores que contribuíram para o resultado no crescimento da produção industrial em 2022 estão produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleo de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e biocombustíveis (álcool combustível).

“A produção de Mato Grosso foi assegurada graças a disponibilidade de área plantada de matéria-prima, além de um cenário de negócios propícios para novos investimentos”, diz o gerente de Economia da Fiemt, Pedro Máximo.

Produção industrial: biocombustíveis retomam competitividade

Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Silvio Rangel, o setor de biocombustíveis em 2022, principalmente o de etanol de cana-de-açúcar, retomou a sua competitividade em relação ao ano passado.

“Em 2021, a seca e a geada prejudicaram a safra de cana-de-açúcar e o Brasil apresentou queda na produção de etanol. Consequentemente, os preços do biocombustível não se mantiveram competitivos frente à gasolina. Nesse ano, o preço ao consumidor final se manteve atrativo, estimulando o consumo”, frisa Rangel.

 

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