ESTÚDIO RURAL

Mercado de carbono da soja livre é uma das pautas prioritárias, diz presidente do ISL

Mato Grosso representa 3% da soja não transgênica produzida no Brasil, com cerca de 380 mil hectares

Formatar e validar internacionalmente uma metodologia capaz de mensurar adequadamente a pegada de carbono da produção de soja livre de transgenia feita pelo Brasil. Está é uma das prioridades do Instituto Soja Livre (ISL). Segundo o presidente da entidade, César Borges, uma câmara voltada para discutir a questão, inclusive, foi criada dentro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Conforme César Borges, entrevistado deste sábado (6) do Estúdio Rural, a questão da pegada de carbono na soja convencional poderia auxiliar em parte do prêmio ou nele como um todo, uma vez que na Europa as redes varejistas de alimentos premiam com um valor adicional a soja livre de transgenia.

“E nós começamos a trabalhar nisso. Tanto que já foi criada uma câmara do carbono dentro do Mapa. Fizemos esse pedido para criar uma regra, porque o carbono tem muita confusão. Tem gente que já vendeu carbono e não era consistente. Por isso ele demanda uma metodologia de cálculo”.

O presidente do Instituto Soja Livre comenta que uma reunião já foi realizada junto a Embrapa para debater uma metodologia.

“Nós temos pessoas envolta do Instituto que tem apoiado e temos clientes que querem pagar por isso. Então, temos que ter uma regra clara, defendendo porque o carbono é x e não y”.

Clima preocupa na soja livre

Assim como nas lavouras de soja transgênica, o clima nesta safra 2023/24 também preocupa nos campos semeados com soja convencional.

César Borges classifica o ciclo e o ano como “bem delicado”, não somente em Mato Grosso, estado responsável por 3% da produção da soja convencional do país, com cerca de 380 mil hectares, mas como em todo a região centro-oeste.

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