A agroindustrialização e a produção de matéria-prima em Mato Grosso seguem em crescimento nos últimos anos. De acordo com o secretário da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado (Sedec), César Miranda, as conquistas observadas em 2024 são resultado de muito trabalho.
Ele destaca ao Conexão FPA-MT desta semana o avanço da produção de gergelim, o desenvolvimento da irrigação, a internacionalização do aeroporto Marechal Rondon e a “alfandeguização” da ZPE de Cáceres.
Conforme o secretário, a importância do diálogo franco entre os segmentos econômicos organizados e o estado na construção de políticas que beneficiam tanto os setores envolvidos quanto a coletividade, são responsáveis pelas conquistas alcançadas.
“O governo tem que olhar para toda a floresta, como se diz, mas também entender as necessidades de cada segmento para que a gente possa ajudar ou pelo menos, não atrapalhar”, afirma.
Incentivos fiscais, segurança jurídica e patrimonial no campo e a regularização fundiária foram políticas construídas e implementadas que, de acordo com César, se multiplicam e mostram a realidade atrativa do estado.
Incentivos e comércio internacional
Mato Grosso é o segundo maior produtor de etanol de milho do país e o único do país que investe quase 20% do que arrecada em obras de infraestrutura. César explica que isso acontece porque o estado tem um incentivo muito inteligente.
“Nós construímos uma escada. A cada 600 milhões de litros produzidos a mais, nós reduzimos a arrecadação do ICMS, o percentual que a indústria recolhe. Isso permite que o estado mantenha uma arrecadação necessária e dê competitividade para quem estiver produzindo etanol de milho no estado”, explica.
O secretário comenta ainda sobre a Lei da moratória da soja que retira incentivos fiscais de empresas signatárias.
“É aquela história, se você está vendendo um produto a alguém que exige certas condições, perfeito. Isso faz parte do mercado. O que não podia e estava acontecendo eram empresas tomando decisões desrespeitando a nossa legislação e o produtor rural. Se não é bom para você, não é bom para nós. Essa é forma correta e justa de ter um comércio internacional que respeite a legislação e o direito de todos que estão produzindo”, pontua.
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