Mato Grosso deve registrar uma produtividade média na soja de 52,81 sacas por hectare. O volume, se confirmado, representa uma retração de 15,23% em relação ao visto na safra 2022/23 e de 1,44% no comparativo com as estimativas divulgadas no mês passado. Com isso, a produção projetada para o estado tende a ficar em 38,443 milhões de toneladas.
Os resultados decorrem da falta de chuva e das altas temperaturas durante a fase de desenvolvimento dos ciclos precoce e médio da soja. Tais adversidades climáticas, provocadas pelo fenômeno El Niño, influenciaram no encurtamento do estádio da oleaginosa e prejudicaram o potencial reprodutivo das plantas, com queda de flores no período vegetativo e baixa quantidade de vagens por planta.
Até o dia 2 de fevereiro, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Mato Grosso havia colhido 39,20% da área de 12,131 milhões de hectares destinada para a soja.
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O Imea destaca que com o avanço da colheita foi possível observar as consequências decorrentes do clima. Entre as regiões, as menores médias projetadas são as da centro-sul – com 50,69 sacas por hectare – e oeste, com 50,73 sacas. Já a região sudeste apresenta uma perspectiva de 54,16 sacas de média. Já a região sudeste apresenta uma perspectiva de 54,16 sacas de média.
“Além disso, foi observado uma redução no rendimento ainda maior nas áreas que têm como sucessão o algodão, visto a antecipação do plantio da oleaginosa devido à preocupação dos produtores com a janela ideal da segunda safra”.
Se confirmadas tais estimativas, divulgadas pelo Imea nesta segunda-feira (5), o volume de 38,433 milhões de toneladas de soja nesta safra 2023/24 deverá ser 15,17% menor que as 45,316 milhões de toneladas colhidas no ciclo passado.
Considerando a série histórica do Instituto, o volume superaria apenas a safra 2020/21, quando 36,051 milhões de toneladas foram colhidas, quebrando assim a vertente de crescimento verificada nas últimas safras. No ciclo 2021/22 o estado colheu 40,886 milhões de toneladas.
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