A pressão nos preços das commodities atingem também os seus subprodutos. O farelo de soja em Mato Grosso apresentou na semana passada um recuo de 8,04% no comparativo com com a penúltima semana de maio, enquanto no óleo de soja a desvalorização chegou a 49,34%.
A pressão no preço do óleo de soja, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), é decorrente a grande disponibilidade do subproduto no mercado internacional, o que influenciou a retração na bolsa de Chicago. Já a desvalorização do farelo é pautada pela queda na cotação do produto na bolsa de Chicago.
No dia 25 de maio o óleo de soja fechou a semana cotado a R$ 4.228,00 a tonelada. Conforme o Imea, neste período em 2022 a tonelada era comercializada a R$ 8.350,00.
“No entanto, devido ao aumento da demanda interna e à valorização na CME-Group, o valor do produto apresentou um aumento de 0,27% na última semana”.
O valor do farelo de soja no estado no ano passado era visto nesta época a R$ 2.243,33 a tonelada, o que mostra um recuo de 8,04% em comparação aos R$ 2.060,33 a tonelada registrada na última semana. Na variação semanal a queda foi de 3,01%.
Mudanças nos EUA pode movimentar preços
Segundo o Imea, para o óleo de soja há expectativas de melhoras diante do anuncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quanto as mudanças na política de biocombustíveis no país norte americano, o que pode favorecer a demanda de óleo de soja a médio prazo e movimentar os preços em Chicago.
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