A região Centro-Oeste deve plantar nesta safra 2022/23 em torno de 20,3 milhões de hectares de soja. O volume representa 47,4% da área total destinada para a cultura no atual ciclo no Brasil. Os números constam no relatório “Aliança Agroeconômica”, que envolve Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O relatório “Aliança Agroeconômica”, divulgado nesta segunda-feira (24), é referente ao 3º trimestre de 2022. No Brasil devem ser semeados 42,8 milhões de hectares de soja.
O relatório destaca ser esperado um aumento de 640,90 mil hectares na área de soja na safra 2022/23 em relação a passada. Se o aumento previsto se concretizar, é esperada produção de 71,82 milhões de toneladas, 6,8% maior que a safra 2021/2022.
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Mato Grosso é responsável pela maior área
Dos 20,3 milhões de hectares destinados ao cultivo de soja na região 11,8 milhões de hectares estão em Mato Grosso, área está apontada pelo Imea.
Já o estado de Goiás, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deverá semear 4,6 milhões de hectares, enquanto o Mato Grosso do Sul 3,8 milhões de hectares, como é previsto pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).
“Sendo assim, quando comparado a área da safra 2022/23 no Centro-Oeste a 2021/22, Mato Grosso registrou aumento de 3,0%, enquanto Goiás de 4,7% e Mato Grosso do Sul de 2,5%”, diz o relatório.
Centro-Oeste equivale a 47,1% da produção nacional
De acordo com o relatório “Aliança Agroeconômica”, das 152,3 milhões de toneladas de soja previstas para a safra 2022/23 no Brasil, o Centro-Oeste deverá ser responsável por 47,1%, ou seja, 71,8 milhões de toneladas. Somente de Mato Grosso devem sair das lavouras 41,5 milhões de toneladas.
Goiás possui uma estimativa de 17,6 milhões de toneladas e o Mato Grosso do Sul de 12,3 milhões de toneladas.
O relatório “Aliança Agroeconômica” faz parte da Aliança Agroeconômica do Centro-Oeste formada em 2018, a partir de uma cooperação técnica entre a CNA, Famasul, Imea e Ifag.
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