O vazio sanitário do algodão encerrou no dia 30 de novembro na chamada região I de Mato Grosso. Desde o dia 1º de dezembro 87 municípios puderam dar iniciar aos trabalhos de plantio da fibra.
A medida fitossanitária no estado é dividida em duas grandes regiões: região I, que vai do sul do estado até o Vale do Araguaia, abrangendo 87 municípios, cuja data de vigência é de 01 de outubro a 30 de novembro; e a região II, norte e oeste, com a medida estabelecida entre 15 de outubro a 14 de dezembro, envolvendo 54 municípios.
A medida fitossanitária tem como objetivo evitar a proliferação do bicudo-do-algodoeiro, principal inseto que afeta as plantações da fibra.
O período proibitivo de plantas de algodão, tanto em lavouras quanto em áreas urbanas, beira de estradas, próximas de armazéns, consta na Instrução Normativa nº 001/2016, elaborada em conjunto entre o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).
Em 2022 foram realizadas 1.393 fiscalizações pelo Indea. O produtor que descumprir do vazio sanitário, salienta o instituto, pode ser multado em 30 Unidades Padrão Fiscal de Mato Grosso (UPFs/MT), que chegam à soma de R$ 6.895,50, mais duas UPFs por hectare, o equivalente a R$ 459,70.
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As primeiras projeções divulgadas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) para a cultura do algodão apontam um crescimento de 9,1% na área. A estimativa é que 1,312 milhão de hectares sejam semeados com a fibra.
Desta extensão em primeira safra devem ser plantados 210,6 mil hectares, enquanto em segunda safra 1,101 milhão de hectares.
Em produção de pluma são previstas 2,330 milhões de toneladas.
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