Mato Grosso é o maior produtor e consumidor do insumo no Brasil. Em 2022, dos 56 milhões de toneladas de calcário agrícola produzidas, 11,4 milhões eram de Mato Grosso. Esse volume é quase o dobro do registrado há uma década. Nesse sentido, o estado reunirá lideranças industriais, agentes públicos e profissionais que atuam na agroindústria, nesta quinta-feira (26), no auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), para o Enacal 2023.
Em 1987, primeiro ano na série histórica acompanhada pela Associação Brasileira dos Produtores de Calcário Agrícola (Abracal), o estado produziu 1,8 milhão de tonelada do corretivo mineral, enquanto o país 13,5 milhões de toneladas.
De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário de Mato Grosso (Sinecal-MT), Ricardo Dietrich, esse salto demonstra não somente a expansão das fronteiras agrícolas, como a incorporação de ciência e tecnologias por uma maior performance nas atividades no campo.
“Não haveria esse Mato Grosso pujante em grãos se não houvesse o calcário, dada a alta acidez dos solos do cerrado na região. Estamos falando de um insumo de excelente custo-benefício, reconhecido pela ciência e também pelo produtor rural, como aliado na missão de produzir alimentos”.
O presidente da Abracal, João Bellato Júnior, destaca que o encontro ocorre junto ao debate sobre a modernização nas práticas de correção de acidez. “As mudanças estão ocorrendo de forma muito rápida. Isso requer novas avaliações, já que o excesso de acidez afeta 70% das terras no Brasil”.
O evento conta com a presença de Julio Cesar Nery Ferreira, diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), e o coordenador geral de Fertilizantes, Inoculantes e Corretivos do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Henrique Bley.
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