JANELA APERTADA

Plantio do milho apresenta pico de avanço pela primeira vez em MT

Estado registrou variação semanal de 17,20 pontos percentuais no milho, contudo trabalhos seguem atrasados

milho foto canal rural mato grosso
Foto: Canal Rural Mato Grosso

O plantio do milho em Mato Grosso na safra 2024/25 apresentou pela primeira vez na temporada um pico de celeridade nos trabalhos. O avanço semanal foi de 17,20 pontos percentuais. O estado na sexta-feira (7) contava com 23,46% da área coberta com as sementes.

Apesar do resultado positivo, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a semeadura do milho segue atrasada no estado em relação ao ciclo passado, quando 42,14% da área estava plantada no mesmo período.

O atraso ocorre também em relação à média histórica de 36,10%.

Entre as regiões produtoras do cereal a médio-norte é a mais adiantada com 34,13%. A região, segundo o Imea, foi a que mais apresentou saldo positivo dos trabalhos com 25,45 pontos percentuais na variação semanal.

Em seguida, o destaque é para o norte do estado com 29,61% do milho semeado e uma variação semanal de 22,82 pontos percentuais.

Na região noroeste 21,35% do cereal já está plantado e no oeste 19,77%. No centro-sul do estado, os produtores levaram as sementes para 14,98% da área, enquanto no nordeste para 12,36% e no sudeste 11,65%.

Imea mantém projeções para o milho

Na última semana, o Imea manteve a perspectiva de área em 6,84 milhões de hectares, um leve incremento de 0,56% ante o ciclo 2023/24.

A manutenção da área, como destacado pelo Canal Rural Mato Grosso, bem como perspectiva de produtividade e produção, decorre, principalmente, ao ritmo lento na semeadura, uma vez que os produtores enfrentam dificuldades em entrar com as máquinas nas lavouras para colher a soja.

O Instituto ressaltou ainda que o ritmo lento da semeadura do milho pode comprometer o plantio do cereal dentro da janela considerada ideal no estado, que é até o dia 28 de fevereiro.

“Esse cenário é um ponto de atenção, uma vez que pode expor o cereal a possíveis déficits hídricos em fases importantes do desenvolvimento”.


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