A venda da safra futura de milho em Mato Grosso segue a passos lentos. Até agosto apenas 7,90% da produção de 45 milhões de toneladas previstas para o ciclo 2023/24 foi comercializada antecipadamente.
Apesar do acréscimo mensal de 1,28 ponto percentual, as negociações estão atrás dos 14,32% das vendas antecipadas da safra 2022/23 no mês em 2022 e da média histórica dos últimos cinco anos de 35,45%.
A justificativa para a “lentidão”, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), são as incertezas em relação à safra, em especial a área cultivada e aos preços que ainda não cobrem o custo operacional efetivo para a temporada.
Em levantamento recente divulgado pelo Imea, as projeções de área de milho para a safra 2023/24 apresentam um decréscimo de 2,81%, devendo ser semeada uma extensão de 7,281 milhões de hectares. Uma redução de aproximadamente 200 mil hectares ante o plantado na 2022/23.
No que tange a produção as perspectivas apontam para um declínio de 13,76% frente as 52,535 milhões de toneladas colhidas na 2022/23.
A saca de 60 quilos em agosto para a safra 2023/24 foi negociada em média a 32,52 em Mato Grosso.
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