O produtor de milho em Mato Grosso precisará colher ao menos 142 sacas por hectare na safra 2023/24 para cobrir o seu o Custo Operacional Efetivo (COE). É o que prevê o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em seu levantamento de custo de produção, divulgado nesta segunda-feira (19).
O relatório revela um Custo Operacional Efetivo de R$ 4.679,74 para semear um hectare de milho alta tecnologia na safra 2023/24. Uma queda de 0,72% no comparativo com o projetado em abril.
Apesar da retração, segundo o Imea, o montante a ser desembolsado ainda é considerado elevado, uma vez que o preço comercializado do milho no estado referente a safra 2023/24 apresentou desvalorização significativa no último mês, chegando a R$ 32,78 a saca.
“E o ponto de equilíbrio para cobrir os custos com o COE ficou em R$ 42,52 a saca, diferença
de -22,91%. Dessa forma, é possível notar que o preço do milho já não cobre as despesas com o COE”, pontua o Imea.
Insumos e arrendamento puxam recuo no COE
De acordo com o Imea, a leve retração do Custo Operacional Efetivo em maio frente a abril foi puxada pelo arrendamento -3,90%, operações mecanizadas -1,86% e insumos -039% (semente, fertilizantes, corretivos e defensivos).
Por fim, o Imea estima um Custo Total para a safra de milho 2023/24 de R$ 6.125,24 por hectare.
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