A comercialização do milho referente safra 2023/24 chegou a 15,59% da produção prevista. Apesar do avanço de 1,68 ponto percentual na variação mensal, ao se comparar com as negociações antecipadas na média dos últimos cinco anos, a atual continua atrasada em relação aos 42,33% para a época.
De acordo com acompanhamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), as vendas antecipadas da safra 2022/23 nesta época no estado estavam em 20,08%.
“As negociações continuam avançando de forma lenta. Esse menor apetite nas vendas está atrelado às incertezas dos produtores em relação à produção para a temporada, o que acaba desestimulando a travarem novos negócios”.
Em relação ao preço médio pago pela saca de 60 quilos em novembro referente a temporada 2023/24 houve desvalorização de 3,28% no comparativo mensal, cotado em média a R$ 35,02 a saca.
Produtores mais cautelosos no milho
Na última semana a quarta estimativa de safra 2023/24 do milho do Imea apontou para uma área de 7,022 milhões de hectares. Uma redução de 2,5% na variação mensal e de 469.623 hectares (6,27%) ao se comparar com os 7,492 milhões de hectares da temporada 2022/23.
O Imea manteve em seu levantamento da semana passada a perspectiva de produtividade em 103,85 sacas por hectare. Entretanto, em relação à safra 2022/23 estima-se uma retração de 11,09% ante as 116,80 sacas colhidas em média por hectare.
Diante da retração de área e produtividade, Mato Grosso deverá colher na segunda safra 2023/24 um volume de 43,754 milhões de toneladas de milho. Tal perspectiva representa uma queda de 8,750 milhões de toneladas (16,67%) ante as 52,2 milhões de toneladas colhidas na temporada 2022/23, e cerca de 84 mil toneladas (0,19%) ao resultado da 2021/22.
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