A primeira estimativa de custo de produção do milho alta tecnologia da safra 2024/25 aponta um incremento de 5,5% no custeio ante a safra 2023/24. Segundo o levantamento, os produtores mato-grossenses, para cobrir o custo operacional efetivo (COE), precisam vender a saca de 60 quilos do cereal a pelo menos R$ 46,90.
As projeções constam no primeiro Acompanhamento dos Custos das Produções Agropecuárias de Mato Grosso (Acapa-MT) Safra 2024/25, divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) nesta segunda-feira (19).
Conforme a estimativa, o custeio da safra futura de milho no estado ficou projetado em R$ 3.466,67 por hectare, aumento de 5,5% em relação a safra 2023/24.
“Esse cenário foi pautado pela atualização dos painéis modais de custo de produção, nos quais foram observadas mudanças nas tecnologias utilizadas e no manejo, como a adição de aplicações com adjuvantes. Além disso, o preço da semente de milho apresentou aumento, o que deixou o custo da semente 19,26% mais alto”, explica o Instituto.
Diante da elevação com o desembolso no custeio, o COE para o milho na alta tecnologia foi estimado em R$ 4.871,42 por hectare, adição de 8,74% no comparativo com o ciclo que está sendo semeado em Mato Grosso.
Com isso, o ponto de equilíbrio (PE) para cobrir o COE da safra 2024/25 ficou 8,74% maior que o da 2023/24. Considerando a produtividade da safra 2023/24, prevista em 103,86 sacas por hectare, o produtor terá de comercializar o cereal a pelo menos R$ 46,90 a saca para cobrir o COE.
Segundo levantamento do Imea, o preço do milho no mercado disponível em Mato Grosso encerrou a segunda-feira (19) cotado em média a R$ 37,95 a saca.
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