As exportações de milho de janeiro a setembro em Mato Grosso somaram 16,89 milhões de toneladas. Deste volume, 10,28 milhões de toneladas foram escoadas pelos portos do Arco Norte, o que corresponde a 60,89% do total enviado para o mercado externo pelo estado em 2024.
Os números são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), trazidos pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), e mostram ainda que os portos do Arco Sul contribuíram com 39,11% das exportações do cereal.
O Instituto destaca que ao se analisar os escoamentos de 2021, 47,63% do milho exportado pelo estado havia sido escoado pelos portos do Arco Norte, enquanto os do Arco Sul representavam 53,73% dos envios.
A “inversão” nas participações, explica o Imea, decorre dos maiores investimentos realizados em infraestrutura nos portos do Arco Norte, principalmente nas operações de Barcarena e Santarém.
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Das cerca de 10,28 milhões de toneladas de milho escoadas pelos portos do Arco Norte, 8,65 milhões de toneladas foram por operações de Barcarena e Santarém, o que equivale a 84,09% de todo o volume do Norte.
“Um ponto de atenção é que sazonalmente nesse período do ano, com a seca, os portos do Norte enfrentam maiores dificuldades de escoamento. Com isso, na última semana, a Amport divulgou a suspensão do transporte de grãos pelo rio Tapajós, mas com o início das chuvas é esperado que a situação se normalize nos próximos meses”, salienta o Instituto.
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