Após o presidente Lula vetar trechos do projeto do marco temporal, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) se posicionou em nota que o veto vem contra a segurança jurídica do produtor rural e do setor responsável por mais de 24,8% do PIB brasileiro. A entidade afirma que continuará trabalhando e mantendo o foco nas medidas que geram resultados para a atividade.
O veto do governo federal ao marco temporal, no dia 20 de outubro, após ter sido aprovado por maioria na Câmara e no Senado, foi recebido pelo setor produtivo rural como um desrespeito à vontade popular e às atribuições dadas ao Parlamento Brasileiro na Constituição Federal.
A Famato lembra que o Brasil desempenha um papel fundamental na produção de alimentos para o mundo. Além disso, reforça que o agronegócio ocupa um lugar de destaque na economia mundial e garante sustento alimentar das famílias brasileiras e de todo o mundo.
A federação continuará em parceria junto com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Instituto Pensar Agro (IPA), bancada ruralista, deputados federais e senadores de Mato Grosso favoráveis ao marco temporal, além de entidades que fortalecem as ações e medidas em todo o país, pela garantia constitucional ao direito de propriedade.
O veto do governo, na avaliação da Famato, coloca em risco o setor que alimenta o mundo, além de trazer insegurança jurídica, econômica e social.
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