As vendas da pluma de algodão mato-grossense tanto da safra 2022/23 quanto da 2023/24 seguem apresentando ritmo abaixo da média dos últimos cinco anos. O cenário de menor avanço decorre pela desvalorização registrada no preço da fibra no estado.
Até novembro 79,36% da produção estimada no ciclo 2022/23 havia sido comercializada pelos cotonicultores mato-grossenses, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O volume é inferior à média histórica de cinco anos de 88,93%. Ao se comparar com o ciclo passado o ritmo também segue lento, uma vez que a safra 2021/22 estava 85,41% vendida em novembro do ano passado.
Ao se analisar as negociações antecipadas da safra 2023/24, que começa a ser plantada no estado, as vendas estão em 51,65%. Abaixo da média histórica de 58,84% para a época e do ciclo passado de 52,51%.
Na variação mensal, as vendas de pluma referente a safra 2022/23 avançaram apenas 1,60 ponto percentual, enquanto a da safra 2023/24 1,52 ponto percentual.
Sobre a safra 2022/23 o Imea pontua que “cenário de menor avanço foi pautado pela desvalorização registrada no preço da fibra no estado. Para se ter ideia, as vendas de novembro foram fechadas a um preço médio de R$ 126,75 a arroba, 1,45% menor que em outubro”.
Já sobre a temporada 2024/23 “quando comparadas com a média dos cinco últimos anos, as vendas da temporada estão 7,19 pontos percentuais atrasadas, reflexo da queda registrada nas cotações da fibra, o que tem desacelerado o ritmo de novos negócios no estado. Por fim, diante da baixa registrada nas cotações futuras da pluma, o preço negociado em novembro exibiu recuo de 3,80% ante a outubro e ficou na média de R$ 132,69 a arroba”.
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