Ao passo que a colheita de algodão em Mato Grosso avança, as perspectivas de produtividade e produção verificadas apresentam bons resultados. Estimativas apontam para o ciclo 2022/23 uma produtividade de 292,35 arrobas por hectare e uma produção recorde de 5,27 milhões de toneladas de algodão em caroço.
Conforme o Relatório de Oferta & Demanda do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgado nesta segunda-feira (3), foram semeados no estado 1,202 milhão de hectares de algodão na safra 2022/23. A extensão é 0,28% em relação ao divulgado em junho e 2,15% acima da área plantada na temporada 2021/22.
“A maior de toda a série histórica do Instituto. Cabe destacar que esse cenário é resultado do incremento nas áreas de primeira safra, uma vez que os cotonicultores visaram ter um maior percentual de áreas semeadas dentro da janela ideal”.
A área destinada à primeira safra de algodão, revela o Imea, foi de 185,2 mil hectares, um aumento na variação mensal de 1,21% e de 21,10% frente aos 152,9 mil hectares do ciclo passado.
Clima contribui com a produtividade
A produtividade média da safra 2022/23 para Mato Grosso apresenta um rendimento estimado em 292,35 arrobas por hectare. De acordo com o Imea, uma ampliação de 17,95% ante o observado na safra passada.
Além de aproximadamente 60% das áreas terem sido semeadas dentro da janela ideal, as condições climáticas no decorrer da temporada são apontadas também como fator contribuinte para o bom desenvolvimento das lavouras, em especial as plantadas fora da janela.
“Cabe ressaltar que neste período de colheita, as possíveis incidências de chuvas, pragas e doenças são um ponto de atenção para o cotoniculor, pois esses fatores, ainda incertos, podem interferir na produtividade e qualidade final do algodão do estado”.
Em pluma de algodão são esperadas 2,195 milhões de toneladas, alta de 1,06% na variação mensal e de 21,05% quanto a safra passada.
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