ALÍVIO

Imea: custo operacional efetivo do algodão 24/25 segue em queda

No comparativo com a safra 2023/24 se dá, principalmente, pelo recuo de 49,75% nos gastos com operações de pós-produção do algodão

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

O custo operacional efetivo (COE) do algodão para a safra 2024/25 em março apresentou queda de 0,22% frente a fevereiro. No comparativo com o consolidado da temporada 2023/24, a projeção de desembolso do cotonicultor exibiu diminuição de 2,09%.

As informações constam no Acompanhamento dos Custos das Produções Agropecuárias de Mato Grosso (Acapa-MT), elaborado em uma parceria entre o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT).

Em março, aponta o levantamento, o COE para o algodão ficou estimado em média a R$ 13.408,01 por hectare.

No comparativo mensal, a retração decorre a redução de 0,47% no dispêndio com fertilizantes e corretivos, em especial a classe dos macronutrientes, que diminuíram 0,45% em relação a fevereiro.

Já ao se comparar com os custos da safra 2023/24, o resultado é puxado, principalmente, pelo menor gasto com operações de pós-produção, como classificação e beneficiamento, que exibiram baixa de 49,75%.

A projeção, de acordo com o Acapa-MT, é que na safra 2024/25, considerando a produtividade da safra 2023/24, o cotonicultor mato-grossense necessita negociar sua pluma por pelo menos R$ 113,39 a arroba para cobrir seu COE.


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