O plantio do algodão 2023/24 em Mato Grosso avança aos poucos. Os cotonicultores já semearam 0,92% da área prevista de 1,354 milhão de hectares em duas semanas, sendo a região sudeste a mais adiantada com 3,01% de sua área já com as sementes. Clima segue como fator determinante.
O avanço dos trabalhos na variação semanal foi de 0,65 ponto percentual, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Ao se comparar com o ciclo 2022/23 a semeadura da atual temporada está 0,32 ponto percentual atrasada. Em 15 de dezembro do ano passado 1,24% da área já havia recebido as sementes.
Em relação à média dos últimos cinco anos, os trabalhos estão levemente à frente. De acordo com o instituto, a média histórica é de 0,89% da área plantada.
Região sudeste lidera área de algodão
A região sudeste de Mato Grosso é a mais avançada com os trabalhos de plantio. Por lá 3,01% da área foi semeada pelos cotonicultores. Conforme o Imea, a região representa 56,39% da área total de primeira safra do estado, o que justifica a semeadura mais adiantada se comparada com as demais regiões.
Dos 1,354 milhões de hectares de algodão estimados para a safra 2023/24, aponta o Relatório de Oferta & Demanda do Imea, divulgado no início do mês, 228,9 mil hectares deverão ser destinados para a fibra em primeira safra. Uma extensão 23,57% maior que os 185,2 mil hectares da temporada passada.
No que tange a segunda safra do algodão o salto foi de 1,017 milhão de hectares para 1,125 milhão de hectares. Um incremento de 10,60%.
Três regiões iniciam plantio
A região sudeste foi a primeira a dar a largada nos trabalhos na primeira semana de dezembro. Na semana passada a região centro-sul (0,30%), noroeste (1,07%) e oeste (0,45%) também iniciaram o plantio do algodão primeira safra.
O Imea, em seu boletim semanal do algodão, divulgado no dia 11 de dezembro, destacou que “o clima será um fator determinante para o avanço da semeadura no estado, uma vez que é necessário que o solo esteja úmido para que ocorra a semeadura”.
O instituto ressaltou ainda que “de acordo com as previsões do NOAA, para os próximos dias, são esperados volumes de precipitações abaixo da média dos últimos anos, o que pode impactar no ritmo do plantio no estado”.
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