FRENTE A 23/24

Corretivos de solo puxam COE do algodão 24/25 para baixo

Os macronutrientes também auxiliaram para a retração anual de 1,87% no custo operacional efetivo do algodão, aponta o Imea

De acordo com a Abapa, a Bahia produziu, aproximadamente, 615 mil toneladas de algodão beneficiado (pluma) e 1.968 kg/ha na safra 2022/2023
Foto: Jefferson Aleffe/Marca Comunicação

O custo operacional efetivo (COE) para o algodão 2024/25 em Mato Grosso ficou projetado em média a R$ 13.437,20 por hectare em fevereiro. Quando comparado com o consolidado da safra 2023/24, o valor é 1,87% inferior, pautado pela redução anual de 6,95% e 1,70% nas despesas com os corretivos de solo e macronutrientes, respectivamente.

Em relação as estimativas de janeiro, o custo operacional de efetivo do algodão em fevereiro para a próxima temporada apresentou alta de 0,03%.

“Esse leve aumento foi impulsionado pelo custo com macronutrientes, que apresentou alta de 1,08% em fevereiro ante janeiro”, explica o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Diante dos cálculos projetados, considerando a mesma produtividade da pluma da safra 2023/24, estimada em 118,28 arrobas por hectare, para que o produtor modal consiga cobrir as despesas com o custo operacional efetivo, é necessário que ele negocie o seu produto a pelo menos R$ 113,60 a arroba.