A produção de algodão em caroço deverá ser 9,32% superior em Mato Grosso nesta safra 2023/24 ante a passada. A perspectiva positiva para a fibra é decorrente ao aumento de 16,84% da área, uma vez que em relação a produtividade as previsões apontam para um decréscimo de 6,44%.
A estimativa de área plantada de algodão para a safra 2023/24 em Mato Grosso foi mantida pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) em 1,405 milhão de hectares, conforme aponta o relatório divulgado nesta segunda-feira (6).
O aumento de área é resultado do cenário de menor rentabilidade do milho em relação ao algodão, bem como a redução nos custos observados na cotonicultura, que possibilitaram tal dedicação de estrutura a mais para a cultura.
Tal fator, salienta o Instituto, deverá ser o principal contribuinte para o resultado final da produção. Apesar do indicador de produtividade apontar na variação mensal um incremento de 2,41%, elevando para 291,10 arrobas por hectare a projeção de rendimento, ao se comparar com a safra 2022/23 a mesma ainda é 6,44% inferior.
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O avanço na variação mensal, salienta o Imea, é pautado pelo bom desenvolvimento das lavouras até o momento, em especial diante ao bom volume de chuvas observado no início do ciclo.
Contudo, os números relacionados ao rendimento podem sofrer alterações para baixo, uma vez que “foram relatados alguns casos de podridão no baixeiro da planta, bem como alguns casos de mancha-alvo nas lavouras, o que pode impedir maiores rendimentos produtivos no algodoeiro. Portanto, além dessas questões, a incidência de chuvas nas próximas semanas pode afetar as últimas etapas do desenvolvimento das lavouras de algodão no estado”.
O Imea pontua ainda que “considerando o reajuste na produtividade, para a safra 2023/24, a produção de algodão em caroço ficou projetada em 6,14 milhões de toneladas, 2,41% superior à última estimativa e 9,32% superior à safra 2022/23. No que tange à produção de pluma, esta ficou estimada em 2,55 milhões de toneladas”.
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