A área destinada ao algodão 2023/24 em Mato Grosso foi elevada em 2,51% na variação mensal, confirmando assim recorde na extensão, uma vez que supera em 19,77% a da safra 2022/23 e os 1,177 milhão de hectares da 2021/22. É o que aponta o relatório de mercado do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O Instituto reforça que o aumento observado na área “foi reflexo, principalmente, da menor rentabilidade do milho no ciclo, o que fez com que produtores que já possuíam estruturas necessárias para cultivar algodão, optassem por semear a cultura na segunda safra”.
Ainda segundo o Imea, outro fator que contribuiu foi a redução no custo de produção, puxado sobretudo pelos macronutrientes.
No que tange a produtividade, a perspectiva para a safra é de 291,15 arrobas por hectare. Estabilidade na variação mensal, contudo projeção 6,42% menor em relação ao ciclo passado.
“Apesar da redução ante a safra 2022/23, o rendimento esperado ainda é o terceiro maior de toda a série histórica do Imea, reflexo das condições climáticas que favoreceram o bom desenvolvimento do algodão na temporada”.
O Instituto salienta que ainda há fatores incertos que “podem interferir no rendimento final do ciclo, como por exemplo os reais impactos das incidências de pragas e doenças nas lavouras”.
Diante do ajuste na área, é esperada uma produção de 6,29 milhões de toneladas de algodão em caroço, volume 12,08% superior ao do ciclo 2022/23.
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