Membros da Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso (FPA-MT) e lideranças do setor produtivo avaliaram positivamente o trabalho conjunto pautado em análises técnicas de projetos relacionados ao agro em tramitação ou discussão na Assembleia Legislativa do estado (ALMT) em 2024.
A ação permitiu ponderações mais embasadas e compreensões mais condizentes com a realidade do campo, auxiliando na defesa do setor.
O presidente da Frente e deputado estadual, Dilmar Dal Bosco (União Brasil), conta ao Conexão FPA-MT desta semana que o objetivo das lideranças é cumprir o que está na lei.
Durante a reunião de encerramento do ano, Dal Bosco destaca projetos importantes que foram realizados no estado como os da cultura do café, do cacau, a piscicultura, suinocultura e pecuária.
“Nós trabalhamos para o grande, médio e pequeno produtor. Trouxemos junto com a Assembleia, a Frente Parlamentar e o Fórum Agro muitas coisas importantes para o setor produtivo de Mato Grosso porque nós acreditamos. E a moratória da soja também foi um grande avanço nosso”, frisa.
O parlamentar parabeniza o Fórum Agro MT e o parlamento estadual pela participação durante o ano de 2024.
Parceria do setor privado com a FPA-MT
O presidente do Fórum Agro MT, Itamar Canossa, explica que o principal trabalho e avanço foi a união do setor privado com o setor produtivo para fomentar e auxiliar os trabalhos. Dessa forma, foi possível aproximar as necessidades do campo com quem pode solucionar gargalos do setor, os deputados estaduais.
“A cadeia se sustentou, a produção manteve a produção e volume bom e não deixamos faltar animais para o consumo no estado mesmo com a grande saída. Isso prova que o incentivo bem planejado traz efeitos positivos. O trabalho feito neste ano só teve pontos positivos”, comenta.
Carlos Avallone (PSDB-MT), deputado estadual, diz que todos os projetos que passam pela Comissão de Meio Ambiente são levados para discussão nas reuniões da FPA-MT. Ele comenta também sobre a participação do estado na COP 30.
“Todo mundo que participa da COP, percebe que estamos falando para nós mesmos e que o mundo não nos ouve. Eles cobram de nós, o que eles não fizeram e nós temos 62% do território preservado. Eles não devem falar o que devemos fazer, devem aprender conosco”, explica.
Para 2025, a parceria com os parlamentares continua com algumas inovações. Conforme Dal Bosco, a ALMT sendo guardião de leis do estado e cuidando da implementação, como a Lei do Pantanal, que ainda enfrenta alguns entraves.
“O diferimento do Fethab também ficou pendente e precisamos que o governo entenda para que isso seja aprovado. Temos muitos trabalhos pela frente e o estado, daqui 10 anos, teremos aumentos expressivos e para isso precisamos aumentar o ambiente jurídico”, finaliza.
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