ESPECIAL MAIS MILHO

Chapadão do Sul: terra de oportunidades e um celeiro na produção de grãos

Município é uma das principais regiões produtoras de grãos no Mato Grosso do Sul

O município de Chapadão do Sul, em Mato Grosso do Sul, é uma das principais regiões produtoras de grãos do estado. A eficiência, qualidade e a dedicação no campo se confundem com a história de muitas famílias que chegaram nesta terra com um único sonho na bagagem: o sucesso.

“Eu falava que Chapadão do Sul era um Japão da vida. Era um lugar realmente para trabalhar. Tinha oportunidade”, comenta o presidente da Aprosoja-MS, Jorge Michelc, um entre os tantos sulistas que viram o potencial do município sul-mato-grossense entre as décadas de 1970 e 1990.

Entroncamento da região Centro-Oeste, Chapadão do Sul liga quase todas as regiões brasileiras. Além disso, conta com um clima que favorece o cultivo de diversas culturas, sendo o milho um dos grandes destaques com médias de produtividade que podem chegar a 130 sacas, ou até mesmo ultrapassar as 200 sacas a depender do período em que o grão foi semeado e a tecnologia empregada.

Jorge Michelc chegou ao município há cerca de 30 anos. Contador de formação e atuando com o setor produtivo, somente em 2003 começou a trabalhar com a lavoura.

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Jorge Michelc, presidente da Aprosoja-MS. Foto Canal Rural Mato Grosso

“Chapadão do Sul é uma região muito promissora”, frisa ele ao programa Especial Mais Milho desta semana.

O potencial produtivo foi também o que levou as famílias dos produtores Pompilio Rocha da Silva e Geraldo Loeff a migrarem do Rio Grande do Sul, na década de 1970, para uma cidade que ainda crescia ao redor de um posto de combustível.

“Meu pai veio para cá em 1972. Antes disso, conheceu a região de Dourados, tentou comprar uma área lá, mas acabou comprando em Chapadão. Eu tenho a lembrança da primeira vez que vim para cá do posto de combustível quando começou a vila”, conta Geraldo Loeff, natural de Carazinho.

Milho segunda safra veio para somar

O milho, conforme o produtor de Santo Augusto, Pompilio Rocha da Silva, para a região é visto como uma cultura que veio para somar.

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Pompilio Rocha da Silva e Geraldo Loeff. Foto: Canal Rural Mato Grosso

“Hoje não é mais uma safrinha. É uma safra cheia. Vejo que migramos de uma segunda safra feita de qualquer jeito, para ganhar dinheiro como dava, para agora ter uma tecnificação específica em cima dela. Muitas vezes ela não te dá uma rentabilidade tão grande, mas dilui o custo da sua propriedade. Você trabalha o ano inteiro a fazenda”, pontua.

De acordo com Pompilio e Geraldo, entre os fatores que levam Chapadão do Sul a ter sucesso em produtividade no milho está a busca pela semeadura dentro da janela ideal, que no município é até 25 de fevereiro.

“Essa safra está sendo muito boa. Não podemos reclamar. Teve uns períodos em que faltou chuva, teve uns que choveu demais, que até prejudicou na polinização. Já é o terceiro ano na minha programação que eu tenho até o dia 20 de fevereiro para terminar o milho. A janela boa para nós é o mês de fevereiro”, conta Geraldo Loeff, salientando que os últimos cereais podem sofrer um pouco com a falta de chuva na sua reta final de desenvolvimento.

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