ESTUDO

Feijão deve ganhar banco de dados de preços pagos ao produtor em Mato Grosso

Primeira etapa do levantamento de informações ocorrerá entre os dias 20 e 24 de maio em quatro municípios do estado

feijão carioca foto Divulgação Embrapa Arroz e Feijão
Foto: Divulgação/Embrapa Arroz e Feijão

A cultura do feijão em Mato Grosso deve ganhar um banco de dados com os valores pagos aos produtores em breve. O intuito com o levantamento é auxiliar o produtor rural, principalmente os pequenos e médios, no momento de planejar a sua safra.

A primeira etapa do levantamento será realizada entre os dias 20 e 24 de maio nos municípios de Campo Novo do Parecis, Nova Mutum, Sorriso e Primavera do Leste.

Mato Grosso conta hoje com uma área de aproximadamente 200 mil hectares com feijão, sendo a maior parte da variedade carioca. O estado é o quarto maior produtor da leguminosa no país e exporta 54% de sua produção. A expectativa é que o consumo mundial de pulses aumente em até 21% nos próximos seis anos.

A “Roda de Conversa com o Produtor de Feijão” é promovida em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (CEPEA/ESALQ/USP).

A ação será realizada nos sindicatos rurais das cidades que receberão o evento.

“Atualmente não temos um levantamento dos preços praticados no mercado e o produtor não tem um embasamento para planejar a safra. Vamos buscar as informações dos pequenos e médios produtores para ter uma boa referência. Esse é apenas o primeiro evento que realizaremos para coletar os dados que serão contabilizados pela CNA”, explica o presidente da Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Colheitas Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir-MT), Hugo Garcia.

Conforme o presidente da Associação, a ausência de um levantamento de preços para a cultura do feijão no estado “traz incerteza aos produtores sobre o mercado e dificuldades de negociação dessa leguminosa que é tão importante no prato do brasileiro. Queremos corrigir isso e proporcionar a esses produtores uma referência na cultura, como já ocorre com o milho e a soja”.


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