Mato Grosso enviou para o mercado externo 9,21 mil toneladas de milho em abril. O volume é o menor registrado no mês desde 2021 e representa uma redução de 95,93% no comparativo com março. A ausência da China nos embarques no quarto mês de 2024 e o foco no escoamento da soja nos portos são os fatores apontados para o resultado.
Em março, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), trazidos pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), foram enviadas 226,46 mil toneladas de milho para o exterior. Ao se comparar com abril do ano passado, a retração chega a cerca de 92,86%, ante as 129,06 mil toneladas enviadas.
Ainda conforme a Secex, em abril de 2022 haviam sido 166,28 mil toneladas de milho enviadas para o exterior e em 2021 35,69 mil toneladas.
O Vietnã em abril foi o principal cliente de Mato Grosso em meio a 18 países, adquirindo duas mil toneladas. Em seguida o Egito com 1,82 mil toneladas e Portugal com 520 toneladas. Angola foi responsável pela compra de 468 toneladas, Filipinas de 364 toneladas, Emirados Árabes Unidos 260 toneladas, Peru 189 toneladas, Paquistão 182 toneladas e Nepal 154 toneladas.
A expectativa, de acordo com o Imea, é que “com a entrada da nova safra nos próximos meses, é esperado que as exportações retomem aos níveis observados dos últimos anos”.
Ao se analisar os embarques brasileiros, a Secex mostra que em abril foram 64,11 mil toneladas apenas, volume 84,97% inferior ao que foi observado no mesmo período de 2023.
China lidera no ano
No acumulado das exportações de 2024, a China ainda lidera os embarques de milho oriundo de Mato Grosso. Das 4,37 milhões de toneladas enviadas ao exterior entre janeiro e abril, a gigante da Ásia adquiriu 777,16 mil toneladas.
Os dados da Secex revelam ainda que o Egito é o segundo maior importador do cereal com 674,7 mil toneladas, seguido do Irã com 491,17 mil toneladas.
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