A produção de etanol de milho em Mato Grosso saltou 274% nos últimos cincos anos, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O crescimento ajudou o estado a se tornar o segundo maior produtor do biocombustível no país, podendo assumir a primeira posição em uma década.
O estado teve o maior crescimento registrado na produção de etanol. Na safra 2023/24, o volume saltou 32%, chegando a 5,72 bilhões de litros. Desse montante, 4,54 bilhões de litros vieram da utilização do milho como matéria-prima e os outros 1,18 bilhão, da moagem da cana-de-açúcar.
O desempenho fez do estado o segundo maior produtor do biocombustível no Brasil. Resultado do aumento da capacidade produtiva e da melhor performance das usinas.
O presidente do Bioind MT, Silvio Rangel, explica que o que foi fundamental para o crescimento, é a quantidade de empresários que investiram.
“Eles conheceram Mato Grosso e entenderam que o estado tem vocação para os biocombustíveis, principalmente, por ter milho de segunda safra. Então, ao invés de exportarmos esse milho hoje conseguimos agregar valor a ele, gerando emprego e renda em diversas regiões”, afirma Rangel.
A escalada no ranking nacional, é reflexo do crescimento da produção de etanol de milho. Nos últimos cinco anos, de acordo com a gestora de Desenvolvimento Regional do Imea, Vanessa Gasch, a produção de etanol a partir do cereal em Mato Grosso saltou 274%. Enquanto o de cana-de-açúcar permaneceu estável.
Com 18 indústrias de etanol em funcionamento e expectativa de que mais quatro comecem a operar nos próximos anos, o estado se consolidou como um dos grandes polos da bioenergia no Brasil. A previsão é que na safra 2024/25 a produção total de etanol salte mais 10% chegando a 6,30 bilhões de litros.
Com esse ritmo, a conquista do título de maior produtor do biocombustível no Brasil, é questão de tempo.
“Na safra 2032/33, Mato Grosso deve alcançar quase 10 bi/l de etanol de milho e que somando com a cana pode ultrapassar o estado de São Paulo, caso a produção permaneça estável na casa dos 12 bi”, frisa Vanessa.
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