SAFRA 2024/25

Custo operacional total da soja cai em MT, mas ponto de equilíbrio segue alto

Despesas com o custeio na soja recuaram 1,25% na variação mensal, puxada pela desvalorização nos preços dos fertilizantes e corretivos

soja foto pedro silvestre canal rural mato grosso
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

O Custo Operacional Total (COT) da safra 2024/25 de soja em Mato Grosso exibiu recuo de 1% na variação mensal. Apesar de “positivo”, quando analisado o Ponto de Equilíbrio (PE), para a safra em sacas, nota-se que o produtor no estado terá que produzir pelo menos 63,24 sacas por hectare para cobrir o mesmo.

O Acompanhamento dos Custos das Produções Agropecuárias de Mato Grosso (Acapa-MT), referente a safra 2024/25, realizado através de parceria entre o Senar-MT e o Imea, aponta que as despesas com o Custeio para a temporada de soja exibiram queda em março de 1,25% no custeio ante o mês anterior, ficando cotado em R$ 4.098,87 o hectare em média.

O decréscimo no custeio foi puxado, segundo o acompanhamento, pela desvalorização de 2,54% nos preços dos fertilizantes e corretivos.

No que tange ao Custo Operacional Efetivo (COE), esse ficou estimado em R$ 5,627,92 o hectare, redução mensal de 1,11%, enquanto o Custo Operacional Total (COT) apresentou recuo de 1,00% em relação à estimativa de fevereiro, projetado em R$ 6.233,75 o hectare.

De acordo com o boletim semanal do Imea, apesar dos três custos apresentarem retrações em março, observa-se que o Ponto de Equilíbrio segue em alta quando analisado o Custo Operacional Total mediante a produtividade média de 59,70 sacas por hectare.

Para conseguir cobrir o Custo Operacional Efetivo da próxima temporada o produtor mato-grossense deverá produzir no mínimo 57,09 sacas por hectare. Já para conseguir cobrir o Custo Operacional total a necessidade é de pelo menos 63,24 sacas por hectare.

O Imea destaca que “com o atual cenário, as atenções seguem em relação ao investimento dos produtores para a próxima safra, vistas as dificuldades de preços baixos, custos altos e margens apertadas”.


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