O cooperativismo em Mato Grosso nos últimos anos tem apresentado significativa presença no agronegócio. Entre os movimentos já consolidados, além dos voltados ao crédito, está o de sistema de compra de insumos, que pode reduzir em até 15% o custo total de produção. Entretanto, o foco hoje se volta para a agroindustrialização de grãos.
Frederico Azevedo, superintendente do Sistema OCB/MT, entrevistado desta quinta-feira (11) do programa Direto ao Ponto, do Canal Rural, comenta que em Mato Grosso quando se trata da agroindustrialização por meio de cooperativas o setor do algodão é o mais avançado e consolidado.
Conforme ele, o que se tem estimulado hoje é a implantação de cooperativas voltadas para soja e milho, bem como também há algumas iniciativas para os pulses.
“Acreditamos muito nesse modelo como uma solução para alguns problemas que Mato Grosso pode passar por conta da reforma tributária. Estamos mudando a tributação para o consumo. Mato Grosso é uma grande Campinas com 3,3 milhões de habitantes. Então, a gente precisa industrializar o estado”.
O superintendente do Sistema OCB/MT comenta que no caso da soja e do milho há estimulo da agroindustrialização voltada para o etanol, DDG, bem como na montagem de moegas para a produção de farelo de soja. Estas últimas trazendo, inclusive, agregação de valor quanto às cooperativas com pecuaristas.
Azevedo lembra, que ao contrário de uma empresa privado, no qual os resultados obtidos são distribuídos entre sócios, por exemplo, no cooperativismo os resultados das sobras ficam dentro da localidade, sendo aplicados pelos produtores em armazenagem, construção de algum empreendimento.
“Ele faz a economia girar. O que temos estimulado é que o cooperativismo pode ser uma saída interessante para que os produtores se unam nesse sentido”.
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