As obras voltadas para a Rota Bioceânica que ligará o Mato Grosso do Sul ao Chile avançam significativamente. Entre as estruturas está a Ponte Bioceânica no Paraguai, com valor estimado do corredor em US$ 85 milhões e uma extensão de 1.294 metros.
As obras da Ponte Bioceânica na cidade paraguaia de Carmelo Peralta, fronteira com Porto Murtinho, foram visitadas por uma comitiva da prefeitura de Campo Grande (MS), liderada pela prefeita Adriane Lopes. A ação, que contou com a presença de empresários e autoridades sul-mato-grossenses, faz parte da terceira edição da Expedição da Rota Bioceânica.
“Campo Grande passa a protagonizar esse momento com um novo tempo de desenvolvimento econômico. Estamos nessa expedição exportando a carne de Campo Grande para o Chile e depois traremos o salmão do Chile para Campo Grande, num experimento via rodovia em expedição”, pontuou a prefeita.
Em Carmelo Peralta, a comitiva foi recebida pelo intendente do estado, cargo equivalente a deputado estadual, Domingo Duarte, do lado paraguaio da ponte.
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Estrutura essencial
A estrutura da ponte é fundamental para viabilizar a Rota Bioceânica rodoviária e ligar o oceano Atlântico ao Pacífico, no Chile, tendo Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, como ponto de saída do Brasil. Segundo engenheiros da obra, a ponte está 40% concluída e está prevista para ser concluída no final de 2025.
O primeiro embarque oficial de mercadorias produzidas em Mato Grosso do Sul foi realizado na última quarta-feira (22), com destino aos portos do Chile por meio da Rota Bioceânica. A ação inédita, inaugurou o transporte pelo Corredor Rodoviário Bioceânico e foi realizado pelo frigorífico da Friboi, empresa da JBS, na capital sul-mato-grossense.
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