Teve início em Mato Grosso no dia 1º de outubro o vazio sanitário do algodão na chamada região I, que vai do sul do estado até o Vale do Araguaia. A medida fitossanitária tem como objetivo evitar a proliferação do bicudo-do-algodoeiro, principal inseto que afeta as plantações da fibra.
O período proibitivo de plantas de algodão, tanto em lavouras quanto em áreas urbanas, beira de estradas, próximas de armazéns, consta na Instrução Normativa nº 001/2016, elaborada em conjunto entre o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).
Para aplicação dessa medida fitossanitária, Mato Grosso foi dividido em duas grandes regiões: região I, que vai do sul do estado até o Vale do Araguaia, abrangendo 87 municípios, cuja data de vigência é de 01 de outubro a 30 de novembro; e a região II, norte e oeste, com a medida estabelecida entre 15 de outubro a 14 de dezembro, envolvendo 54 municípios.
Fiscalização e multas
Durante o período do vazio sanitário do algodão o Indea destaca que irá realizar fiscalizações em propriedades produtoras de algodão do Estado, verificando o cumprimento da medida fitossanitária.
Conforme o instituto, em 2022 foram realizadas 1.393 fiscalizações.
O Indea frisa que o cotonicultor mato-grossense que descumprir o vazio sanitário do algodão pode ser multado em 30 Unidades Padrão Fiscal de Mato Grosso (UPFs/MT), que chegam à soma de R$ 6.895,50, mais duas UPFs por hectare, o equivalente a R$ 459,70.
Segundo dados cadastrais do Indea, em Mato Grosso na safra 2022/23 foi registrado o cultivo de algodão em 802 propriedades, ocupando área de 1.241.643 hectares.
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