PECUÁRIA DE CORTE

Encontro em Rondonópolis debate eficiência no sistema de produção de carne bovina

Cenário atual da pecuária brasileira e de MT foi debatido durante o 2º Encontro Técnico Pecuária de Corte no dia 23 de setembro

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

O atual cenário da pecuária brasileira, em especial a mato-grossense, tem se tornado um verdadeiro desafio para o produtor rural. Após registrar picos de R$ 312,08 em janeiro de 2022, a arroba do boi gordo à vista em Mato Grosso é vista em média a R$ 185,78, valor que, segundo o setor produtivo, não cobre os custos de produção.

A situação vivida hoje pela pecuária, muito em função do ciclo pecuário, foi debatida durante o 2º Encontro Técnico Pecuária de Corte, promovido pela Fundação Mato Grosso no último dia 23 de setembro, em Rondonópolis.

O evento teve como intuito levar informação aos pecuaristas para auxiliar em suas tomadas de decisões e se tomar mais eficiente em seu sistema de produção para não ficar no vermelho e amagar ainda mais prejuízos.

Durante o encontro, que reuniu o corpo técnico da Fundação Mato Grosso, entidades ligadas ao setor produtivo e pecuaristas, foram discutidos também assuntos sobre degradação de pastagens, como recuperar as pastagens, além da apresentação do panorama pecuário vivido hoje.

“Todos nós sabemos que a pecuária é cíclica. Nós temos o período da cria, da recria e o período melhor para a terminação. E nós estamos vivendo esse momento de transição”, frisa o comentarista do Canal Rural Mato Grosso, Devanir Ramos.

Pecuarista deve estar atento aos números

De acordo com Devanir Ramos, o pecuarista deve estar atento aos números trazidos pelo mercado e especialistas, à exemplo da Fundação Mato Grosso e do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que no evento em Rondonópolis apresentou como está a pecuária no estado.

“[É] muito importante para o pequeno e médio produtor fazer o uso desses dados, porque nós estamos falando de gestão. E, gestão passa por conhecer, ter acesso aos dados e fazer o trabalho necessário em todo esse processo”.

+Confira mais comentários de Devanir Ramos


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