A área de algodão safra 2022/23 em Mato Grosso apresentou recuo de 1,93% ante ao consolidado da safra 2021/22, aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Contudo, apesar do desestimulo na semeadura, em decorrência ao mercado da fibra, os cotonicultores esperam um aumento na produção de 10,61% de pluma.
Os números constam na sexta estimativa de safra 2022/23 do algodão trazidos pelo Imea nesta semana. A área estimada para a atual temporada é de 1,15 milhões de hectares.
Com a finalização da semeadura nos últimos dias, pontua o Instituto, foi possível mensurar com “maior exatidão os impactos dos preços menos atrativos da fibra e do atraso da semeadura do algodão, na decisão final do produtor”, além do “pessimismo do início dos trabalhos a campo em relação a área plantada, devido aos altos registros de chuvas e atrasos na semeadura”, mas que “se reverteu na medida em que a semeadura avançou no estado”.
Produção pode crescer diante da produtividade
Apesar do recuo de área em relação ao ciclo 2021/22, as projeções em termos de produção são positivas e de crescimento pautado pela produtividade.
A produção do algodão em caroço e da pluma ficaram previstos em 4,82 milhões de toneladas e 2,01 milhões de toneladas, aumento de 10,04% e 10,61%, respectivamente.
Quanto à produtividade média do algodão em caroço no estado, esta permanece projetada em 278,26 arrobas por hectare, incremento de 12,27% frente ao consolidado do ciclo 2021/22.
“No entanto, é importante ressaltar que há fatores ainda incertos que podem interferir no rendimento da pluma durante a temporada, como as condições climáticas e ocorrências de pragas e doenças”, diz o Imea.
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