Quarto maior produtor de sorgo no Brasil, Mato Grosso deve na safra 2022/23 ter leve incremento de 1,2% na produção. As estimativas apontam 174,9 mil toneladas a serem colhidas no estado.
As informações fazem parte do Primeiro Levantamento da Safra de Grãos 2022/23, divulgado pela Conab nesta quinta-feira (6).
Na safra 2021/22, de acordo com a Conab, 172,8 mil toneladas de sorgo foram colhidas. Apesar do incremento na produção, no que tange a área destinada para a cultura verifica-se uma manutenção da mesma, ou seja, deve permanecer em 63,8 mil hectares.
A produção total esperada para o Brasil é de 2,997 milhões de toneladas, sendo o estado de Goiás responsável por 1,174 milhão de toneladas. Minas Gerais vem em seguida com 669,7 mil toneladas e o Mato Grosso do Sul com 340,3 mil toneladas.
Feijão também registra leve alta em Mato Grosso
Assim como para o sorgo, a Conab projeta alta para o feijão em Mato Grosso. São esperadas 261,8 mil toneladas no total, 2,5% acima das 255,3 mil toneladas da safra 2021/22. Em termos de área são mantidos os mesmos 157,3 mil hectares.
Da produção total de feijão estimada para Mato Grosso 81,7 mil toneladas são em feijão-caupi. Já em feijão cores 180,1 mil toneladas são esperadas.
Girassol e gergelim estáveis, aponta Conab
A safra 2022/23 de girassol e gergelim em Mato Grosso deve ser marcada por estabilidade na produção. Perspectivas trazidas pela Conab apontam uma produção de 13,3 mil toneladas e 58,4 mil toneladas, respectivamente, assim como no ciclo 2021/22.
Ao se analisar a safra nacional de gergelim, Mato Grosso é responsável por mais da metade das 110,9 mil toneladas estimadas para o país.
Quanto ao girassol o estado é o segundo maior produtor, ficando atrás de Goiás com suas 37,4 mil toneladas. No Brasil a projeção é de 58,5 mil toneladas de girassol.
Arroz tende a ter queda
Ao contrário das demais culturas, a Conab em sua primeira estimativa de safra para o arroz em Mato Grosso prevê queda de 12,8% na produção. O recuo, se concretizado o percentual, deverá ser de 332,1 mil toneladas para 289,7 mil.
Somente em arroz sequeiro são previstas 267,5 mil toneladas e em arroz irrigado 22,2 mil toneladas.
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