A regularidade das chuvas em algumas regiões de Mato Grosso tem acelerado os trabalhos do plantio da soja 2022/23. Grandes grupos produtores, que visam semear o algodão, chegam a registrar cerca de 40% da área destinada a oleoaginosa com as sementes.
Em duas semanas de trabalho no estado, 6,29% dos 11,8 milhões de hectares previstos para a safra 2022/23 de soja haviam recebido as sementes, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Na Bom Futuro, os trabalhos tiveram início no dia 16 de setembro, após o vazio sanitário, e 40% da área total de 313 mil hectares já está cultivada. O ritmo, por sinal, é considerado recorde para o período em 24 anos.
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Segundo o diretor de Produção da Bom Futuro, Inácio Modesto Filho, as condições climáticas favoreceram o plantio de 116 mil hectares. Ele pontua que o ciclo 2022/23 se apresenta favorável a um plantio de variedades precoces e dentro da janela ideal para boa produtividade.
“Quanto mais cedo ocorre o plantio, melhor é a produtividade. Da mesma forma, favorece a próxima safra de algodão, que é o carro chefe da Bom Futuro, explica Modesto.
O diretor da Bom Futuro comenta ainda que se o cronograma seguir como o planejado, a previsão é iniciar a semeadura do algodão entre o final de dezembro e o início de janeiro, garantindo a janela ideal para a pluma.
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A produtividade da soja para a safra 2022/23 em Mato Grosso foi elevada em 0,64% pelo Imea, ficando em 58,96 sacas por hectare. O aumento na expectativa foi pautado pelas chuvas no estado, após o fim do vazio sanitário em 15 de setembro, que permitiu a entrada das máquinas nas lavouras em algumas regiões.
Na estimativa passada a produtividade prevista para a oleaginosa era de 58,58 sacas por hectare.
Apesar das condições climáticas contribuírem para uma celeridade nos trabalhos no campo, a produtividade da soja ainda está abaixo das 59,33 sacas no ciclo 2021/22.
As perspectivas de precipitações de chuva para os próximos 30 dias apontam volumes acumulados de 150 a 200 milímetros em boa parte das regiões do estado, pontua o Imea.
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